segunda-feira 20 de maio de 2024

Jacó escolhido por Deus: 1 bênção divina que surpreendeu Esaú.

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A história de Esaú e Jacó é uma das mais conhecidas na Bíblia, principalmente pelo conflito entre os irmãos. A rivalidade entre eles era tão grande que Jacó, o irmão mais novo, chegou a enganar o pai para receber a bênção divina que era destinada a Esaú.

No entanto, a história vai além da disputa entre irmãos. Ela mostra as fragilidades e os erros de uma família que tinha sido abençoada por Deus. Isaque e Rebeca, pais de Esaú e Jacó, também tiveram sua parcela de culpa no desenrolar dos acontecimentos.

Um casal imperfeito

Isaque e Rebeca formavam um casal apaixonado e abençoado por Deus. No entanto, suas imperfeições ficaram evidentes quando os gêmeos nasceram. A Bíblia relata que Isaque amava mais a Esaú e Rebeca, mais a Jacó. Isso gerou uma dinâmica familiar desequilibrada, onde os pais não eram exemplos para os filhos.

Deus tinha propósitos diferentes para cada um dos filhos, mas isso não justificava a falta de amor e equilíbrio dos pais na criação dos filhos.

A bênção divina de Jacó

Foi nesse contexto de rivalidade e falta de amor que Jacó enganou o pai para receber a bênção divina que era destinada a Esaú. Mas, como já foi dito, todos os membros da família erraram nesse episódio.

A bênção divina recebida por Jacó foi dada em um ambiente de dissimulações, mentiras, ódio e falta de discernimento espiritual e confiança em Deus. Essa bênção divina, portanto, não foi concedida em um ambiente saudável e equilibrado.

A rivalidade entre Esaú e Jacó: história bíblica de engano e consequências

A história de Esaú e Jacó é uma das mais conhecidas e dramáticas da Bíblia. Esta história é cheia de reviravoltas, decepções, traições e conflitos familiares. Abaixo, vamos explorar a história de Esaú e Jacó em detalhes, e como essa rivalidade teve consequências duradouras.

A bênção divina de Isaque e o engano de Rebeca

Quando Isaque, já idoso e debilitado, decidiu conceder sua bênção divina a seu filho Esaú, Rebeca ouviu os planos de Isaque e tomou medidas para que Jacó, seu filho preferido, recebesse a bênção em vez de Esaú. Para isso, ela instruiu Jacó a trazer para ela dois cabritos para fazer um guisado para Isaque, e usou truques para que Jacó pudesse se passar por Esaú e receber a bênção de seu pai.

A bênção divina de Jacó e a fúria de Esaú

Embora Isaque estivesse inicialmente desconfiado, Jacó conseguiu enganá-lo e recebeu sua bênção. Quando Esaú voltou de sua caçada, ele percebeu que havia sido enganado e ficou extremamente furioso. Embora Isaque tenha tentado conceder uma bênção divina a Esaú, ele disse que já havia dado a bênção a Jacó e que não poderia ser revogada.

As consequências da rivalidade entre Esaú e Jacó

Depois do episódio da bênção divina , Esaú odiou Jacó e planejou matá-lo. Para proteger Jacó, Rebeca convenceu-o a fugir e morar na casa de Labão, em Harã. A rivalidade entre Esaú e Jacó continuou a ter consequências duradouras, que se estenderam a suas respectivas descendências. No entanto, mais tarde, eles conseguiram reconciliar-se.

A falta de discernimento espiritual em Esaú e Jacó

O relato bíblico de Isaque abençoando Jacó revela um claro exemplo de como a falta de discernimento espiritual pode levar a consequências graves. Embora muitos apontem Rebeca e Jacó como os principais responsáveis pela trama, Isaque, como líder da família, também teve sua parcela de culpa.

A recusa de Isaque em compreender o propósito divino de abençoar o filho menor em vez do primogênito foi o primeiro erro. Ele colocou sua preferência pessoal acima da vontade de Deus, ignorando o fato de que o propósito de Deus era abençoar Jacó. Sua cegueira espiritual o impediu de enxergar o plano de Deus.

Além disso, ao abençoar Jacó, Isaque confiou mais em seus próprios sentidos do que na direção de Deus. Ele acabou abençoando o filho errado, revelando sua cegueira espiritual ainda mais. O texto bíblico aponta que Isaque já estava cego fisicamente, mas a cegueira espiritual foi a verdadeira causa do erro.

O discernimento espiritual é fundamental para evitar essas armadilhas. Devemos sempre buscar a direção de Deus em todas as decisões e evitar confiar apenas em nossos próprios sentidos. A história de Esaú e Jacó é uma lição valiosa sobre a importância do discernimento espiritual e a necessidade de colocar a vontade de Deus acima de nossas preferências pessoais.

Rebeca, a mãe sem sabedoria em Esaú e Jacó

A história bíblica de Esaú e Jacó nos ensina sobre as consequências de uma mãe que não age com sabedoria e amor pelos seus filhos. Rebeca, a esposa de Isaque, foi uma mãe que escolheu um filho favorito e não buscou a harmonia em sua casa.

A rivalidade entre Esaú e Jacó foi criada por causa das escolhas de Rebeca. Ela não amava de igual modo seus filhos e isso dividiu a família. Rebeca também não era pacificadora e não tentava resolver os conflitos entre seus filhos. Pelo contrário, ela criava intrigas e usava informações para enganar seu marido.

Quando soube que Isaque ia abençoar Esaú, Rebeca não tentou conscientizá-lo, mas planejou enganá-lo. Isso mostra sua falta de fé e sabedoria em confiar que Deus poderia abençoar seu escolhido sem sua interferência. Esse plano custou caro, pois Esaú e Jacó se tornaram inimigos mortais.

Ao invés de buscar a reconciliação, Rebeca optou por separar os filhos e mandou Jacó para longe. Ela pensava que seriam apenas alguns dias, mas acabaram sendo anos e ela nunca mais viu seu filho favorito.

Ser uma mãe sábia envolve amar seus filhos igualmente, buscar a harmonia em sua casa, ser pacificadora e resolver conflitos com sabedoria e amor. A história de Rebeca nos ensina a importância de ser uma mãe que age com sabedoria e amor para evitar consequências dolorosas.

A Importância da Honestidade em Nossas Ações

Jacó, embora tenha recebido a bênção divina de Isaque, não se mostrou digno dela devido a sua falta de honestidade. Embora seja verdade que, naquele contexto, a bênção de Isaque era também a bênção divina, ninguém é merecedor da bênção divina pelos próprios méritos. No entanto, é de se esperar que aquele que recebe a bênção divina viva de acordo com ela. Infelizmente, a vida de Jacó ainda não refletia essa realidade.

Plano Astuto de Rebeca

Quando Rebeca apresentou o seu plano astuto a Jacó, ele não se recusou a participar. Na verdade, ele não se importou em saber se o plano estava certo, mas sim se daria certo. Ele não sentiu medo de ser desonesto com o seu pai, mas sim de ser descoberto e castigado por ele.

A Falta de Honestidade de Jacó

Quando Jacó foi abençoado por Isaque, ele demonstrou que o seu caráter estava muito longe da vontade de Deus. Ele mentiu impiedosamente, desonrando o seu pai e chegando a envolver o próprio Deus em suas mentiras. Quando Isaque desconfiou da rapidez com que ele encontrou a suposta caça usada no guisado, Jacó afirmou que Deus havia feito com que ele encontrasse a caça rapidamente. Ele foi capaz de usar o nome de Deus para esconder o seu pecado.

O Significado do Nome de Jacó

O nome Jacó pode significar “esteja no calcanhar”, transmitindo de forma positiva o sentido de “seja Deus a sua retaguarda”. No entanto, esse mesmo nome pode assumir um sentido hostil, indicando uma pessoa que persegue e suplanta outra pessoa. Foi nesse último sentido que Esaú interpretou o nome Jacó como um nome apropriado para um enganador (Gênesis 27:36).

As Consequências da Falta de Honestidade

As atitudes de Jacó não passariam despercebidas. Aquele que usou artimanhas e enganação dentro da casa de seu pai amargaria a experiência de ser duramente enganado na casa de seu sogro, até que Deus moldasse o seu caráter. Essa experiência mostrou a importância da honestidade em nossas ações, pois, como Jacó, podemos colher as consequências de nossas escolhas.

A importância de valorizar as promessas de Deus

No episódio em que Isaque abençoou Jacó na Bíblia, é notável a falta de zelo de Esaú pelas coisas de Deus. Embora Jacó tenha sido cruel e desonesto, Esaú também mostrou fraqueza e profanidade.

A falta de zelo de Esaú pelas coisas de Deus é evidente, já que ele se casou com mulheres hititas, desrespeitando o propósito de não trazer mistura para dentro da família da aliança. Além disso, em um certo dia, Esaú aceitou negociar seu direito de primogênito por um prato de ensopado (Gênesis 25:29-34). Naquela época, o filho primogênito herdava a liderança civil e religiosa da casa, além de ser o principal herdeiro da herança da família. Na família de Abraão, isso era especialmente importante, pois a bênção do Senhor era a parte fundamental da herança daquela família.

Ao não valorizar o seu direito de primogênito, Esaú basicamente também não valorizou a promessa de Deus. Inclusive, nesse episódio, o texto bíblico não termina dizendo que Jacó enganou seu irmão Esaú, mas termina dizendo que Esaú desprezou o seu direito de primogenitura (Gênesis 25:34).

Portanto, quando Esaú deixou de receber a bênção divina da aliança através de Isaque, na verdade ele já havia se revelado uma pessoa incrédula que não possuía qualquer consideração pelas promessas do Senhor. A prova disso é que ele enxergou o erro de seu irmão e o odiou por isso, mas jamais reconheceu o próprio erro para que pudesse se arrepender verdadeiramente.

O falso arrependimento demonstrado por Esaú não passou de remorso. Ele não lamentou pela forma ímpia como tratou a aliança de Deus, mas lamentou por ter perdido os benefícios dessa aliança. Por tudo isso, o escritor de Hebreus identifica Esaú como um homem profano (Hebreus 12:16,17).

É importante destacar que a valorização das promessas de Deus é fundamental para a vida cristã. Assim como Esaú, muitas vezes negligenciamos aquilo que é mais importante em troca de prazeres momentâneos. Devemos nos lembrar de que a bênção divina de Deus não é algo que podemos comprar ou negociar, mas é um presente gratuito que recebemos quando valorizamos e obedecemos às suas promessas.

Por fim, é necessário entender que o verdadeiro arrependimento é aquele que leva à transformação de vida e à busca pela santidade. Devemos aprender com a história de Esaú e valorizar as promessas de Deus em nossas vidas, para que possamos receber a sua bênção divina e viver de acordo com a sua vontade.

O propósito soberano de Deus foi cumprido através da bênção divina de Isaque a Jacó

A história de Isaque, Rebeca, Jacó e Esaú é repleta de erros e ações reprováveis. No entanto, a boa notícia é que o propósito de Deus não foi frustrado, apesar de toda essa sequência de falhas humanas. O texto bíblico que narra a bênção divina de Isaque a Jacó é uma clara evidência de que Deus é capaz de cumprir o seu propósito soberano, mesmo quando as pessoas falham.

Deus frequentemente transforma o mal em bem, para que o Seu plano prevaleça. Neste caso específico, foi através de Isaque, Rebeca e Jacó – todos eles imperfeitos – que Deus estabeleceu uma nação. E foi por meio desta nação, que o descendente de Abraão, Jesus Cristo, veio ao mundo e cumpriu plenamente as promessas da aliança.

Embora Isaque tenha sido um herói da fé, ele não teve visão espiritual no final de sua vida. Rebeca também falhou em edificar a sua própria casa. E Jacó, por sua vez, faltou em honestidade. No entanto, Deus usou essas pessoas imperfeitas para cumprir o Seu propósito soberano.

Conclusão

O propósito de Deus é maior do que nossas falhas e fraquezas. Ele é capaz de transformar o mal em bem, para que Seu plano prevaleça. A história de Isaque, Rebeca, Jacó e Esaú é uma prova disso. Deus usou essas pessoas imperfeitas para estabelecer uma nação e trazer Jesus Cristo ao mundo. Por isso, devemos confiar em Deus, mesmo quando as coisas parecem estar fora de controle,para você receber sua benção divina.

FAQ : Perguntas frequentes

Por que Deus escolheu Jacó?

Deus escolheu Jacó para ser o patriarca de sua descendência escolhida por causa da fé e obediência demonstradas por ele ao longo de sua vida. Jacó, embora tenha cometido erros e enfrentado desafios, procurou sempre buscar a vontade de Deus e honrar seus mandamentos.

Por que Jacó morreu?

a Bíblia relata que Jacó viveu até uma idade avançada e morreu em paz em sua casa, cercado por sua família e seus filhos. Seu falecimento é um evento natural que faz parte da condição humana, e a morte de Jacó é vista como um momento de transição para a próxima geração de líderes de Israel.

O que Jacó fez de errado?

Apesar de ser considerado um patriarca justo e fiel a Deus, Jacó cometeu alguns erros ao longo de sua vida. Um dos mais notórios foi o engano que ele utilizou para obter a bênção de seu pai, Isaque. Jacó e sua mãe, Rebeca, arquitetaram um plano para que Jacó se passasse por seu irmão mais velho, Esaú, e assim recebesse a bênção que Isaque pretendia dar ao primogênito. Esse ato foi uma clara violação da honestidade e da confiança familiar, e gerou uma grande tensão entre os irmãos.
Além disso, Jacó também demonstrou favoritismo em relação a seus filhos, especialmente em relação a José, o que causou ciúmes e rivalidade entre os irmãos e acabou levando à venda de José como escravo para o Egito.
No entanto, apesar desses erros, Jacó sempre procurou buscar a vontade de Deus em sua vida e demonstrou arrependimento e humildade diante de seus erros.

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